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quinta-feira, 16 de junho de 2011

UMA VISÃO DO RUMOS 2015

[Jornalista Simone Pinto Colombo MTB/RS 15.976]
O Rumos 2015 resultou de uma reflexão que tem como finalidade articular  questões territoriais e de logística de transportes com os caminhos que se descortinam para o desenvolvimento  uma sociedade moderna.
            Vislumbrar  o Rio Grande do sul no séc. XXI  exige que o mesmo seja inserido em novos paradigmas, identificando aspectos particulares  associados  a um momento histórico singular  dentro da tradicional  forma de planejar o Estado no Brasil.
            Levando em consideração as diferenças de desenvolvimento regional e as peculiaridades de cada COREDE o Governo Estadual realizou um levantamento de dados que possibilitou realizar um diagnóstico das condições de desenvolvimento regional para projetar cenários tendenciais que serviram de base para a elaboração de políticas e estratégias destinadas ao desenvolvimento eqüitativo das regiões do Estado.
            O Rumos definiu cinco grupos de classificação segundo seu grau de desenvolvimento econômico, suas potencialidades socioeconômicas e ambientais e suas condições sociais (Dinâmicos, Estáveis, Emergentes, Em Transição e Em Dificuldades).
            As Regiões de Planejamento foram definidas a partir das características de homogeneidade, polarizações ou potencialidades apresentadas pelos COREDEs. Estes deverão buscar alcançar objetivos integrados, compartilhados, com finalidade de minimizar as diferenças intra e inter-regionais.
            O Plano Estadual teve como objetivo constituir-se no arcabouço global dos programas e projetos que incidem diferentemente em cada uma das regiões, sendo um referencial das políticas multissetoriais que terão que ser empreendidas em todo o Estado. Reúnem agrupamentos sinérgicos de programas e projetos, perseguindo as estratégias propostas, mas articulando-se e fazendo parte do Plano Estadual, de modo a que as ações do governo rumem para uma atuação compatibilizada e ampla no todo, porém, específica a cada região. Apenas projetos muito específicos à determinada região, não fazem parte do Plano Estadual.
            Ao analisar o Estado foram detectadas condições favoráveis de desenvolvimento em relação ao restante do Brasil. A situação econômica do Estado se destaca, sendo que o Rio Grande do Sul apresenta o quarto PIB estadual, tendo um crescimento 56% superior no intervalo de 1998 a 2002, as exportações também cresceram 140%.
            As condições sociais também se apresentam positivas com menores taxas de pobreza, analfabetismo, taxas de escolarização elevadas, maior expectativa de vida ao nascer, baixa taxa de mortalidade infantil...
            No que diz respeito à infra-estrutura possui maiores índices de eletrificação tanto rural, quanto domiciliar, maior penetração de redes de telefonia, maior densidade de telefonia móvel, , terceira maior malha ferroviária do país, índice de ferrovias 90% superior à média apresentada pelos Estados que possuem malha ferroviária, terceiro maior porto público e segundo maior terminal de contêineres do país.
            De acordo com o Rumos a base produtiva do Estado apresenta perfis industrial e agrícola muito bem delimitados espacialmente, sendo que o setor industrial é predominante. como podemos observar na figura que está na página 11 do Rumos Desenvolvimento Regional atual volume 1.
            Conforme a figura que está na página 69 do mesmo volume os investimentos municipais respondem por praticamente 60% de todo o investimento público que aplicado ao Estado, sendo distribuído entre as regiões. Sendo que os municípios recentemente criados e os municípios menores são os que investem mais. Os cinco maiores Coredes são responsáveis por 60% do PIB e 50% dos investimentos. No entanto, os investimentos são limitados pela forte dependência de transferências tributárias e pela ouça capacidade que os municípios possuem de poupar.
Os recursos investidos pela União são altamente concentrados, pois o Corede Metropolitano recebe 60% dos investimentos, e os três Coredes mais beneficiados receberam 90% do total.
            Como podemos perceber As desigualdades econômicas geram sérios desnivelamentos econômicos entre as regiões do Estado.

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