ENTREVISTA com Jane Costa, médica infectologista sobre a GRIPE A.
pelo Jornalista Deni Zolin
Jornal Diário de Santa Maria 18/07/2009 | N° 2240
"Agora é uma época de ficar em casa"
Enquanto estiver enfrentando essa “onda” de casos de gripe A, a população deve evitar ir a locais de grande aglomeração de pessoas e também procurar não visitar pessoas doentes. Essas são algumas das recomendações dadas pela médica infectologista Jane Costa, uma das profissionais mais respeitadas na área no Estado. Segundo ela, a situação só deve voltar ao normal quando voltar a fazer calor, pois o vírus não tolera temperaturas elevadas. Até lá, não tem jeito. É cuidar da saúde e da higiene e procurar ficar em locais arejados.
A médica diz ainda que é muito preocupante a falta de medicamento Tamiflu, usado para tratar da doença. Confira detalhes na entrevista.
Diário – Como parar o avanço dessa doença?
Jane – Ou por meio de vacina, que deve ficar disponível só a partir de dezembro, ou por meio de medicação. A partir do momento que ninguém tem anticorpos, as pessoas todas vão ter contato e serão suscetíveis. Ou vão ser medicadas, ou o sistema imune delas é muito bom, e elas terão um quadro mais brando. A perspectiva de resolução disso é quando esquentar. Porque o vírus não tolera altas temperaturas.
Diário – É bom evitar locais de grande aglomeração de pessoas?
Jane – Sim. É uma hora de as pessoas ficarem em casa. Não tem de ir para cinema, shopping, boate. Agora é uma época de ficar em casa. Não é para ir para os países de frio. Estamos no meio de uma pandemia. Tudo bem, é uma gripe. A maioria das pessoas pode evoluir bem, mas elas ficarão de cinco a sete dias passando mal, com febre, dor no corpo. E algumas têm casos graves e morrem.
Diário – A gripe A pode voltar no próximo inverno?
Jane – Poderá voltar, sim. E a capacidade de mutação do influenza é muito grande. A gente tem de estar preparada para isso. É importante que a gente se mantenha bem, com bastante líquido, bem alimentado, “bem dormido”. Outra coisa importante é a higiene da tosse. As pessoas que estão com tosse têm de carregar lenços descartáveis e proteger a boca e o nariz com o lenço, que deve ser descartado. E lavar as mãos com frequência com água e sabão.
Diário – Nesse caso atual, pode haver grande número de mortes?
Jane – Parece que não. É muito cedo ainda. Mas, pelo menos nos países onde já aconteceu, ela não estava tendo a mesma mortalidade da gripe espanhola. Ela parece ter a mesma letalidade da gripe normal. Só que algumas coisas estão acontecendo aqui no país. A primeira delas foi a retirada do remédio do mercado. Então, mesmo as pessoas com gripe sazonal estão sem ter onde adquirir o remédio (...). Então, de repente daqui a pouco nós vamos ter uma mortalidade lá em cima porque nós não estamos medicando. Na verdade, o oseltamivir (Tamiflu) é uma droga bastante segura, pode dar dor de estômago, mas é um tratamento de cinco dias, e em 24 horas resolve o problema do paciente. Ele fica muito bem. Não teria justificativa para retirarem do mercado o remédio.
Diário – Qual o problema disso?
Jane – Nós ficamos muito amarrados, porque agora chegaram mil caixas de Tamiflu no Estado. O que são mil caixas? Nós temos muito mais que mil pessoas com gripe. Então, o que acontece? Ficam os médicos avaliando o paciente. E esse remédio tem de ser administrado dentro das primeiras 48 horas, pois senão ele não tem eficácia nenhuma. E pelas normas do Ministério da Saúde, a pessoa tem de estar grave em 48 horas (para dar o medicamento). Normalmente, a gravidade vai acontecer no quarto ou no quinto dia, e daí a gente não tem o que fazer a não ser medidas de suporte. E aí as coisas se complicam. Isso é muito preocupante. Com isso, eu ou o médico do hospital damos a receita, mas a pessoa não tem onde comprar. E mesmo quem está em uma instituição pública frequentemente não tem o remédio. Então, a gente está tendo de ficar embasado em situações clínicas que não são razoáveis, porque temos de esperar o paciente piorar e ficar com falta de ar e envolvimento pulmonar, sendo que a gente poderia tratá-lo em uma fase mais precoce com um dano muito menor para ele, usando o remédio. A caixinha (do Tamiflu) chegava a custar R$ 132 na farmácia. Se não tiver de fazer Raio X, gasometria e de internar esse paciente, vai ser muito melhor para ele. É muito mais barato dar essa medicação e resolver o problema. Se tiver uma pessoa doente em uma família cheia de crianças, todas as crianças poderão ter a gripe, e alguém poderá ter um quadro mais grave. As pessoas têm de evitar aglomerações e contatos muito próximos com pessoas. Agora não é hora de visitar pessoas doentes. As pessoas devem ficar nas suas casas e deixá-las arejadas.
Diário – E se alguém ficar gripado na família?
Jane – Se alguém começar com febre e tosse, tem de procurar um serviço de saúde. E essa pessoa, preferencialmente, que já fique afastada dos outros, porque a transmissão começa um dia antes de a doença se manifestar e vai pelo menos até sete dias depois. Quando aparecem os sintomas, a pessoa já está transmitindo. É bom deixá-la em repouso em um quarto e evitar o contato com outras pessoas.
Diário – Se começou a dar febre, a pessoa pode tomar remédio por conta própria?
Jane – Ela pode tomar, preferencialmente, paracetamol. Deve-se evitar tomar AS, aspirina e os anti-inflamatórios, porque há o risco de dar uma complicação grave.
Diário – Quando é a hora de procurar um posto de saúde?
Jane – Quando aparecem a febre e outros sintomas. A definição de caso suspeito é a febre e tosse e/ou algum dos outros, como dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e, eventualmente, diarreia e vômito. As pessoas com gripe A até têm mais diarreia do que as outras, com gripe comum. Então, procure um médico se você teve febre e ela se manteve. Se o paciente começou com febre ontem à tarde, por exemplo, e passou a noite com febre e tosse, mesmo tomando o antitérmico, e a febre não cede. Já se considera até febre referida, a partir de 37,5ºC. O que é mais preocupante? Quando começa a dar falta de ar.
Diário – Ficar exposto ao frio na rua aumenta a chance de contaminação?
Jane – Se estiver bem agasalhado, não.
Diário – É possível pegar o vírus no ar?
Jane – Ele não permanece em suspensão no ar como outros agentes. Ele cai (da boca ou nariz) em gotícolas na distância de até um metro.
Diário – Se uma pessoa espirra no ônibus ou na sala, por quanto tempo o vírus pode ficar vivo ali?
Jane – Ele fica nas superfícies por até duas horas.
Diário – Se peguei em uma maçaneta ou corrimão do ônibus, o que devo evitar fazer com a mão?
Jane – Evite passar a mão no rosto todo, no nariz, na boca e nos olhos. E procure lavar as mãos com frequência. E há tubos pequenos de álcool gel, que é bom levar para limpar a mão.
Diário – É prudente evitar o compartilhamento do chimarrão?
Jane – O vírus tolera até 70ºC. E a água começa a chiar com 60ºC. A pessoa gripada deve evitar compartilhar.
Diário – Parentes de pessoa infectada devem usar máscaras mesmo que ela esteja isolada?
Jane – Deve usar máscara quem vai entrar em contato com a pessoa doente. As demais não precisam.
Diário – A pessoa gripada deve usar máscara em casa, no quarto?
Jane – Se ela ficar só ali, não precisa. Agora, se vai sair e entrar em contato com outros, tem de usar máscara. Quando se fala em isolamento domiciliar, é para ficar em casa mesmo por, no mínimo, sete dias.
Diário – Qual a diferença de gripe, resfriado e alergia?
Jane – A gripe é o quadro com febre, tosse e sintomas sistêmicos, como dor no corpo, mal-estar, dor de cabeça e garganta. No resfriado comum, a gente tem coriza, o sintoma de via aérea superior e não tem febre. E na alergia respiratória, a pessoa tem coceira no nariz, espirro, e isso oscila de acordo com as horas do dia e a temperatura. Pacientes que não tiverem febre não têm porque se preocupar.
Diário – Qual o risco de a pessoa tomar remédio contra a febre por muito tempo?
Jane – Ela pode tomar paracetamol contra a febre só no início, mas se ver que passou um dia e não resolveu, procure um médico. O risco de se automedicar é que pode haver toxicidade dos medicamentos, além de perder um tempo precioso. Enquanto ela se automedica, deixa de usar a medicação específica para o quadro.
Diário – Por que a gripe A tem afetado mais as pessoas jovens?
Jane – Porque as pessoas jovens se expõem mais. Parece que as pessoas que já tiveram contato com o vírus nos anos 50 teriam alguma proteção.
Diário – As mortes por gripe A têm acontecido com pessoas saudáveis ou mais com quem tem algum problema?
Jane – A gente tem de ter muito cuidado, porque tudo está virando deficiência. A gente sabe que os obesos estão morrendo mais, e quem tem problemas respiratórios prévios pode ter mais problemas. Quem faz quimioterapia, pacientes com Aids, seriam pessoas de mais risco, inclusive para esse vírus. Portanto, a pessoa pode estar extremamente saudável, pegar a gripe A e morrer, como já aconteceu.
Enquanto estiver enfrentando essa “onda” de casos de gripe A, a população deve evitar ir a locais de grande aglomeração de pessoas e também procurar não visitar pessoas doentes. Essas são algumas das recomendações dadas pela médica infectologista Jane Costa, uma das profissionais mais respeitadas na área no Estado. Segundo ela, a situação só deve voltar ao normal quando voltar a fazer calor, pois o vírus não tolera temperaturas elevadas. Até lá, não tem jeito. É cuidar da saúde e da higiene e procurar ficar em locais arejados.
A médica diz ainda que é muito preocupante a falta de medicamento Tamiflu, usado para tratar da doença. Confira detalhes na entrevista.
Diário – Como parar o avanço dessa doença?
Jane – Ou por meio de vacina, que deve ficar disponível só a partir de dezembro, ou por meio de medicação. A partir do momento que ninguém tem anticorpos, as pessoas todas vão ter contato e serão suscetíveis. Ou vão ser medicadas, ou o sistema imune delas é muito bom, e elas terão um quadro mais brando. A perspectiva de resolução disso é quando esquentar. Porque o vírus não tolera altas temperaturas.
Diário – É bom evitar locais de grande aglomeração de pessoas?
Jane – Sim. É uma hora de as pessoas ficarem em casa. Não tem de ir para cinema, shopping, boate. Agora é uma época de ficar em casa. Não é para ir para os países de frio. Estamos no meio de uma pandemia. Tudo bem, é uma gripe. A maioria das pessoas pode evoluir bem, mas elas ficarão de cinco a sete dias passando mal, com febre, dor no corpo. E algumas têm casos graves e morrem.
Diário – A gripe A pode voltar no próximo inverno?
Jane – Poderá voltar, sim. E a capacidade de mutação do influenza é muito grande. A gente tem de estar preparada para isso. É importante que a gente se mantenha bem, com bastante líquido, bem alimentado, “bem dormido”. Outra coisa importante é a higiene da tosse. As pessoas que estão com tosse têm de carregar lenços descartáveis e proteger a boca e o nariz com o lenço, que deve ser descartado. E lavar as mãos com frequência com água e sabão.
Diário – Nesse caso atual, pode haver grande número de mortes?
Jane – Parece que não. É muito cedo ainda. Mas, pelo menos nos países onde já aconteceu, ela não estava tendo a mesma mortalidade da gripe espanhola. Ela parece ter a mesma letalidade da gripe normal. Só que algumas coisas estão acontecendo aqui no país. A primeira delas foi a retirada do remédio do mercado. Então, mesmo as pessoas com gripe sazonal estão sem ter onde adquirir o remédio (...). Então, de repente daqui a pouco nós vamos ter uma mortalidade lá em cima porque nós não estamos medicando. Na verdade, o oseltamivir (Tamiflu) é uma droga bastante segura, pode dar dor de estômago, mas é um tratamento de cinco dias, e em 24 horas resolve o problema do paciente. Ele fica muito bem. Não teria justificativa para retirarem do mercado o remédio.
Diário – Qual o problema disso?
Jane – Nós ficamos muito amarrados, porque agora chegaram mil caixas de Tamiflu no Estado. O que são mil caixas? Nós temos muito mais que mil pessoas com gripe. Então, o que acontece? Ficam os médicos avaliando o paciente. E esse remédio tem de ser administrado dentro das primeiras 48 horas, pois senão ele não tem eficácia nenhuma. E pelas normas do Ministério da Saúde, a pessoa tem de estar grave em 48 horas (para dar o medicamento). Normalmente, a gravidade vai acontecer no quarto ou no quinto dia, e daí a gente não tem o que fazer a não ser medidas de suporte. E aí as coisas se complicam. Isso é muito preocupante. Com isso, eu ou o médico do hospital damos a receita, mas a pessoa não tem onde comprar. E mesmo quem está em uma instituição pública frequentemente não tem o remédio. Então, a gente está tendo de ficar embasado em situações clínicas que não são razoáveis, porque temos de esperar o paciente piorar e ficar com falta de ar e envolvimento pulmonar, sendo que a gente poderia tratá-lo em uma fase mais precoce com um dano muito menor para ele, usando o remédio. A caixinha (do Tamiflu) chegava a custar R$ 132 na farmácia. Se não tiver de fazer Raio X, gasometria e de internar esse paciente, vai ser muito melhor para ele. É muito mais barato dar essa medicação e resolver o problema. Se tiver uma pessoa doente em uma família cheia de crianças, todas as crianças poderão ter a gripe, e alguém poderá ter um quadro mais grave. As pessoas têm de evitar aglomerações e contatos muito próximos com pessoas. Agora não é hora de visitar pessoas doentes. As pessoas devem ficar nas suas casas e deixá-las arejadas.
Diário – E se alguém ficar gripado na família?
Jane – Se alguém começar com febre e tosse, tem de procurar um serviço de saúde. E essa pessoa, preferencialmente, que já fique afastada dos outros, porque a transmissão começa um dia antes de a doença se manifestar e vai pelo menos até sete dias depois. Quando aparecem os sintomas, a pessoa já está transmitindo. É bom deixá-la em repouso em um quarto e evitar o contato com outras pessoas.
Diário – Se começou a dar febre, a pessoa pode tomar remédio por conta própria?
Jane – Ela pode tomar, preferencialmente, paracetamol. Deve-se evitar tomar AS, aspirina e os anti-inflamatórios, porque há o risco de dar uma complicação grave.
Diário – Quando é a hora de procurar um posto de saúde?
Jane – Quando aparecem a febre e outros sintomas. A definição de caso suspeito é a febre e tosse e/ou algum dos outros, como dor de cabeça, dor muscular, dor de garganta e, eventualmente, diarreia e vômito. As pessoas com gripe A até têm mais diarreia do que as outras, com gripe comum. Então, procure um médico se você teve febre e ela se manteve. Se o paciente começou com febre ontem à tarde, por exemplo, e passou a noite com febre e tosse, mesmo tomando o antitérmico, e a febre não cede. Já se considera até febre referida, a partir de 37,5ºC. O que é mais preocupante? Quando começa a dar falta de ar.
Diário – Ficar exposto ao frio na rua aumenta a chance de contaminação?
Jane – Se estiver bem agasalhado, não.
Diário – É possível pegar o vírus no ar?
Jane – Ele não permanece em suspensão no ar como outros agentes. Ele cai (da boca ou nariz) em gotícolas na distância de até um metro.
Diário – Se uma pessoa espirra no ônibus ou na sala, por quanto tempo o vírus pode ficar vivo ali?
Jane – Ele fica nas superfícies por até duas horas.
Diário – Se peguei em uma maçaneta ou corrimão do ônibus, o que devo evitar fazer com a mão?
Jane – Evite passar a mão no rosto todo, no nariz, na boca e nos olhos. E procure lavar as mãos com frequência. E há tubos pequenos de álcool gel, que é bom levar para limpar a mão.
Diário – É prudente evitar o compartilhamento do chimarrão?
Jane – O vírus tolera até 70ºC. E a água começa a chiar com 60ºC. A pessoa gripada deve evitar compartilhar.
Diário – Parentes de pessoa infectada devem usar máscaras mesmo que ela esteja isolada?
Jane – Deve usar máscara quem vai entrar em contato com a pessoa doente. As demais não precisam.
Diário – A pessoa gripada deve usar máscara em casa, no quarto?
Jane – Se ela ficar só ali, não precisa. Agora, se vai sair e entrar em contato com outros, tem de usar máscara. Quando se fala em isolamento domiciliar, é para ficar em casa mesmo por, no mínimo, sete dias.
Diário – Qual a diferença de gripe, resfriado e alergia?
Jane – A gripe é o quadro com febre, tosse e sintomas sistêmicos, como dor no corpo, mal-estar, dor de cabeça e garganta. No resfriado comum, a gente tem coriza, o sintoma de via aérea superior e não tem febre. E na alergia respiratória, a pessoa tem coceira no nariz, espirro, e isso oscila de acordo com as horas do dia e a temperatura. Pacientes que não tiverem febre não têm porque se preocupar.
Diário – Qual o risco de a pessoa tomar remédio contra a febre por muito tempo?
Jane – Ela pode tomar paracetamol contra a febre só no início, mas se ver que passou um dia e não resolveu, procure um médico. O risco de se automedicar é que pode haver toxicidade dos medicamentos, além de perder um tempo precioso. Enquanto ela se automedica, deixa de usar a medicação específica para o quadro.
Diário – Por que a gripe A tem afetado mais as pessoas jovens?
Jane – Porque as pessoas jovens se expõem mais. Parece que as pessoas que já tiveram contato com o vírus nos anos 50 teriam alguma proteção.
Diário – As mortes por gripe A têm acontecido com pessoas saudáveis ou mais com quem tem algum problema?
Jane – A gente tem de ter muito cuidado, porque tudo está virando deficiência. A gente sabe que os obesos estão morrendo mais, e quem tem problemas respiratórios prévios pode ter mais problemas. Quem faz quimioterapia, pacientes com Aids, seriam pessoas de mais risco, inclusive para esse vírus. Portanto, a pessoa pode estar extremamente saudável, pegar a gripe A e morrer, como já aconteceu.
2 comentários:
Olá, Nei, tudo bem?
Por acaso, fui eu quem fez essa entrevista. Valeu por divulgar no teu blog, afinal, é um assunto de extrema importância e que merece ser divulgado o máximo possível.
Grande abraço do colega e santiaguense Deni Zolin.
Saudações caro amigo Deni.
Congratulações pelo teu brilhante trabalho no jornalismo.
És um amigo de infância desde os idos tempos da Escola Thomás Fortes e Cristovão Pereira.
Não citei teu nome, pois não há referência na edição on-line do Diário, mas a devida e justa correção já foi feita.
Fico feliz te visite meu singelo trabalho no Portal Santiago.
Um forte abraço
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