
A elevação de temperatura corporal é um mecanismo natural do organismo em defesa contra infecções. É como se um exército estivesse em luta contra vírus e bactérias, reduzindo a capacidade de reprodução de microorganismos no corpo humano. Entre os motivos da febre, os mais comuns são doenças infecciosas, como gripes, amidalites, otites, pneumonias e meningite. Outras razões recorrentes de febre são infecções urinárias, intestinais e viroses. Considera-se febre a elevação de temperatura igual ou acima de 37,5oC, quando é medida na região da axila. Se a temperatura for verificada na boca ou no reto, ela é cerca de 0,5oC a 1oC mais elevada.
O controle da situação:
O mais importante é manter a criança confortável. Se ela está tranqüila, ativa e se alimentando adequadamente não é necessário usar medicação, pode-se controlar com compressas ou banhos mornos. Os banhos e compressas nunca devem ser gelados, nem com álcool, pois corre-se o risco de a criança aspirar o produto. O mais importante é descobrir a causa da febre. A partir dos 38oC, no entanto, deve-se recorrer a antitérmicos. Também é importante vestir o pequeno de acordo com a temperatura ambiente. Outra atitude é oferecer bastante líquido, pois a febre pode causar desidratação. E nunca forçar a alimentação, pois algumas crianças podem vomitar por conta da alta temperatura.
Convulsão:
Os casos de convulsão febril são raros e, em geral, ocorrem com crianças de seis meses a cinco anos. Para pais, o quadro é assustador, apesar de durar pouco tempo. Durante a crise, deve-se deitar a criança no chão longe de móveis ou objetos para que ela não se machuque ao se debater. Não colocar objetos na boca ou tentar desenrolar a língua. Se a crise durar mais do que dois minutos e os lábios começarem a ficar roxos, é necessário levar a criança imediatamente ao pronto-socorro.
Fonte: Revista Crescer
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