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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Santiago da realidade...

“Não tenho como pagar o aluguel e comprar comida, ou faço uma coisa ou outra. Pretendo entregar a casa e montar uma barraca com meus netos em algum terreno”, disse Mara Brum, 46 anos. Ela ganha a vida puxando uma carroça e recolhendo papelão e garrafas pet, que revende por alguns trocados. Junto com ela, moram os meninos Edegar, 08 anos e Jonatan, 13. Apesar de ambos estudarem na escola Monsenhor Assis, acabam faltando as aulas seguidamente. “Os meninos me ajudam a recolher o material e, às vezes, se atrasam para o colégio. Não gosto quando isso acontece, porque eles têm que estudar”, diz Mara, cujo único valor fixo que recebe é do Bolsa-Escola por um dos meninos. Ela disse que já teria procurado a Secretaria de Desenvolvimento Social, mas que a fila à espera no Programa da Prefeitura Minha Casa é grande. “Não sei mais o que fazer. A vida está difícil”, reclama Mara que, por ora, reside na 13 de maio, 228. Fone (55) 9612-4303.
Nota do editor: Eis a face da desigualdade humana e social.
Fonte: matéria publicada no Jornal Expresso Ilustrado

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