O processo demorou. "Procurei vários advogados e ninguém queria nos defender", lamentou Juliana, que só conseguiu o apoio da defensora pública Ilva Marta Goetns e dos amigos. O processo levou quase cinco anos, mas representou a vitória sobre o preconceito, observou ela.
O juiz Rarafel Peixoto reconheceu o dano moral, condenando reparação de R$ 1.500. Todas as partes recorreram. Ao negar provimento ao recurso do clube e de seu diretor Paulo César Amaral Monteiro e ao aumentar o valor reparatório, o desembargador Odone Sanguiné afirmou: “A Constituição Federal institui o combate à discriminação, seja de qual espécie for, como um dos objetivos precípuos da República Federativa do Brasil". O voto foi acompanhado pelos desembargadores Otávio Augusto de Freitas Barcellos e Ângelo Giannakos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário