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sábado, 25 de outubro de 2008

Um cidadão santa-mariense tenta doar 75 mil dólares para Hospital Universitário de Santa Maria/RS

O problema da fila de espera do Centro de Radioterapia do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) poderá ser resolvida com a doação de um santa-mariense. O profissional liberal quer doar o valor da “pastilha” utilizada no aparelho de cobalto, estimada em 75 mil dólares, que está com vida útil no final e potência inferior a 50%. A decisão de contribuir surgiu com reportagem publicada em A Razão, na edição de quarta-feira, quando o diretor-geral do HUSM, Jorge Luiz Palma Freire, desabafou ter tentado há dois anos - sem sucesso - conseguir recursos junto ao governo Federal para aquisição do produto.


Com a “pastilha” velha, cada paciente precisa ser submetido a mais do dobro de tempo à radiação, o que diminui o número de pessoas atendidas. De acordo com Freire, com a doação, esse número passaria de 40 para 90 tratamentos.




Sensibilizado pela situação dos pacientes e familiares, o profissional liberal há dois anos busca ajudar entidades, sem sucesso. Depois de acompanhar o sofrimento e perder parentes devido ao câncer (na época, sem recursos financeiros), hoje, mais estabilizado economicamente, quer simplesmente contribuir. O problema é a burocracia que envolve esse tipo de doação.

Dilema - Após dois dias em busca de uma solução, o HUSM encontrou uma forma da doação poder ser concretizada: pelo Fundo de Amparo à Criança e ao Adolescente. A Turma do Ique, do Centro de Tratamento da Criança com Câncer (CTCriaC), poderá inscrever projeto junto ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente. Se o projeto for aprovado, o santa-mariense poderá doar o valor ao fundo com destino à entidade.
De acordo com informações da diretoria da Secretaria de Assistência Social, se necessário, a entidade poderá solicitar audiência extraordinária do Conselho ainda para a próxima semana, caso o projeto já estiver protocolado.
Fonte: Jornal A Razão de 24/10/2008

NOTA DO EDITOR:
A QUE PONTO CHEGOU A SOCIEDADE BRASILEIRA? UM CIDADÃO HONESTO QUERENDO DOAR US$ 75.000,00 QUE HOJE EQUIVALEM A R$ 174.000,00 E A BUROCRACIA IMPEDINDO-O DE AMENIZAR A DOR DE DOENTES CARENTES E SUAS FAMÍLIAS. O MESMO RIGOR DEVERIA SER SEGUIDO NA APLICAÇÃO DO DINHEIRO QUE JÁ É PÚBLICO E É ROUBADO DESCARADAMENTE AOS MILHÕES TODOS OS DIAS EM NOSSO PAÍS.

AUTORIDADES CONSTITUÍDAS, POR FAVOR E HUMANIDADE DEIXEM ESTE CIDADÃO FAZER O BEM.

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