
Uma outra parcela de R$ 20 milhões já havia sido liberada anteriormente. Com o valor de R$ 210 milhões, o banco acredita que será possível apoiar a venda de 450 mil toneladas de trigo.
Os interessados no financiamento por meio do EGF terão prazo de 180 dias para pagamento, e juros de 6,75% ao ano. O limite de contratação é de R$ 400 mil por produtor, ou R$ 10 milhões por cooperativa ou agroindústria. O vice-presidente de Agronegócios da instituição, Luis Carlos Guedes Pinto, disse que a liberação de recursos para EGF, o lançamento de contratos de opção e os leilões de Aquisição do Governo Federal (AGF) permitirão o apoio à venda de 900 mil toneladas de trigo, o que representa 25% da safra nacional.
Os leilões de opção para o trigo e o AGF já tinham sido anunciados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
– A intenção do governo é dar sustentação aos preços. Se for preciso, o banco vai liberar mais recursos em outubro – disse Guedes Pinto.
A liberação vale para todos os Estados produtores, e a origem dos recursos serão as exigibilidades bancárias, que prevêem a aplicação de 25% dos depósitos à vista no setor agrícola.
Segundo o vice-presidente da instituição, o governo quer evitar que os preços de mercado do trigo fiquem abaixo dos mínimos de garantia, entre R$ 400 e R$ 450 por tonelada. No Rio Grande do Sul, o trigo tem sido vendido por cerca de R$ 470 a tonelada e no Paraná, por R$ 490 a R$ 500 a tonelada.
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