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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Nanotecnologia. O futuro?



O que você acha de uma bola de sorvete com menos calorias do que uma cenoura? Ou um hambúrguer que baixa sua taxa de colesterol? E de um amendoim que não tenha traços de nada que possa provocar uma reação alérgica?
Bem-vindo ao mundo dos nanoalimentos, onde quase tudo é possível. Onde a comida pode ser manipulada numa escala atômica para parecer tão deliciosa como você quiser, tão saudável como você sonha e ainda permanecer fresca sabe-se lá por quanto tempo.
Um mundo em que pesticidas inteligentes serão inofensivos até chegarem ao estômago de insetos indesejáveis? Onde embalagens inteligentes detectarão e destruirão microorganismos que fazem a comida apodrecer e deteriorar?
Resumindo, um paraíso para quem sonha com o fim da obesidade e da desnutrição. E uma maldição para quem acredita que a segurança dos nanoalimentos está longe de ser provada. Uma coisa é certa: após a controvérsia que cercou os alimentos geneticamente modificados, a nanocomida deve estar no centro da próxima batalha na cozinha.

A nanotecnologia está associada a diversas áreas (como a medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais) de pesquisa e produção na escala nano (escala atômica). O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos (os tijolos básicos da natureza). É uma área promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos, mostrando, contudo, resultados surpreendentes (na produção de semicondutores, Nanocompósitos, Biomateriais, Chips, entre outros). Um dos instrumentos utilizados para exploração de materiais nessa escala é o microscópio eletrônico de varredura, o MEV. O objetivo principal é chegar em um controle preciso e individual dos átomos.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora

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